sábado, 30 de março de 2013

Poder e cultura nas organizações contemporâneas


Poder e cultura nas organizações contemporâneas

De que forma estão relacionados poder e cultura nas organizações e de que modo ambos interagem? Analisar as organizações contemporâneas à luz do estudo de suas formas de poder e conhecendo sua cultura é buscar o refinamento dos processos que explicam sua própria razão de ser.
Com a crescente onda de mundialização da economia, passamos a ter, por mais distintas que sejam as estruturas sociais, econômicas e culturais, uma aproximação muito grande com os feitos e desfeitos de quaisquer partes do mundo. As organizações, públicas e privadas, sentem cada vez mais de perto as consequências dessa movimentação.
Assim, é possível entender que o poder seja não só o que se perpetra no interior da organização mas também o poder que uma organização tem sobre outra e como a inter-relação destas atua no conjunto e nos resultados de cada qual. A cultura, por sua vez, deve estar relacionada ao significado da organização, ou, numa leitura mais adequada, a imagem deve refletir os traços culturais de uma organização, como sincero retrato da sua identidade.
A identidade da organização, diferente do conceito que se tem da mesma, como dito anteriormente, é definida por sua cultura organizacional, responsável por dar o eixo necessário à união dos membros dessa sociedade em torno de objetivos, ações e comportamentos. Cabe lembrar, como dito por Srour, que cada agrupamento social, inclusive aqueles presentes nas organizações, tendem a superestimar seus padrões de comportamento, desprezando outros (SROUR, 1998), o que pode ser um elemento dificultador ou até mesmo facilitador dos processos de mudança, em que, em muitos casos, estes são vistos como ameaças e não como oportunidades.
É importante que as organizações tenham claros os seus objetivos comerciais. Para isso fica claro o papel do marketing para definir de forma precisa a política de proposta única de vendas. Sem ela, falta à empresa a certeza de um compromisso que favoreça os clientes/consumidores e a si própria, o que pode influir na credibilidade junto ao mercado.
Quando transportamos o conceito para os princípios da instituição, ele pode continuar tendo validade. Para a obtenção de resultados positivos no campo comercial, a organização deve, antes de tudo, focar seu compromisso institucional, responsável pela sua identidade, a qual deve, por meio de políticas claras de comunicação, estar manifesta no conceito obtido junto à opinião pública.
Missão, filosofia, objetivos, políticas sociais, devem, todos, ser definidas de modo a possibilitar à organização um trabalho contínuo rumo à concretização da definição de seu papel junto à sociedade. Isso não pode ser visto como modismo ou mesmo como um gasto desnecessário de energia e dinheiro. Muito pelo contrário. O fortalecimento da identidade corporativa da organização leva-a a obter ganhos também junto ao consumidor de seus produtos e serviços, agregando valor à organização e à marca, o que deve repercutir sob a forma de motivação do público essencial constitutivo e de sustentação (FRANÇA, 1997).

Resumo: A identidade da organização é definida pela sua cultura, sendo assim, é importante que tenham claros seus objetivos, comportamentos e ações.  


Um comentário:

  1. Realmente o marketing, bem direcionado e voltado verdadeiramente ao que a instituição quer nos "vender" faz toda diferença. Creio que a maioria das pessoas se baseia na tradição no prestígio e no bem feito no âmbito social de uma empresa, antes de adquirir um bem ou serviço. Ou seja manter uma boa identidade cultural com comportamento e ações corretas faz sim toda diferença.

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