Poder e cultura nas organizações
contemporâneas
De que
forma estão relacionados poder e cultura nas organizações e de que modo ambos
interagem? Analisar as organizações contemporâneas à luz do estudo de suas
formas de poder e conhecendo sua cultura é buscar o refinamento dos processos
que explicam sua própria razão de ser.
Com a crescente onda de mundialização da economia,
passamos a ter, por mais distintas que sejam as estruturas sociais, econômicas
e culturais, uma aproximação muito grande com os feitos e desfeitos de
quaisquer partes do mundo. As organizações, públicas e privadas, sentem cada
vez mais de perto as consequências dessa movimentação.
Assim, é possível entender que o poder seja não só
o que se perpetra no interior da organização mas também o poder que uma
organização tem sobre outra e como a inter-relação destas atua no conjunto e
nos resultados de cada qual. A cultura, por sua vez, deve estar relacionada ao
significado da organização, ou, numa leitura mais adequada, a imagem deve refletir
os traços culturais de uma organização, como sincero retrato da sua identidade.
A identidade da organização, diferente
do conceito que se tem da mesma, como dito anteriormente, é definida por sua
cultura organizacional, responsável por dar o eixo necessário à união dos
membros dessa sociedade em torno de objetivos, ações e comportamentos. Cabe
lembrar, como dito por Srour, que cada agrupamento social, inclusive aqueles
presentes nas organizações, tendem a superestimar seus padrões de
comportamento, desprezando outros (SROUR, 1998), o que pode ser um elemento
dificultador ou até mesmo facilitador dos processos de mudança, em que, em
muitos casos, estes são vistos como ameaças e não como oportunidades.
É importante que
as organizações tenham claros os seus objetivos comerciais. Para isso fica
claro o papel do marketing para definir de forma precisa a política de proposta
única de vendas. Sem ela, falta à empresa a certeza de um compromisso que
favoreça os clientes/consumidores e a si própria, o que pode influir na
credibilidade junto ao mercado.
Quando
transportamos o conceito para os princípios da instituição, ele pode continuar
tendo validade. Para a obtenção de resultados positivos no campo comercial, a
organização deve, antes de tudo, focar seu compromisso institucional,
responsável pela sua identidade, a qual deve, por meio de políticas claras de
comunicação, estar manifesta no conceito obtido junto à opinião pública.
Missão, filosofia,
objetivos, políticas sociais, devem, todos, ser definidas de modo a
possibilitar à organização um trabalho contínuo rumo à concretização da
definição de seu papel junto à sociedade. Isso não pode ser visto como modismo
ou mesmo como um gasto desnecessário de energia e dinheiro. Muito pelo
contrário. O fortalecimento da identidade corporativa da organização leva-a a
obter ganhos também junto ao consumidor de seus produtos e serviços, agregando
valor à organização e à marca, o que deve repercutir sob a forma de motivação
do público essencial constitutivo e de sustentação (FRANÇA, 1997).
Resumo: A identidade
da organização é definida pela sua cultura, sendo assim, é importante que
tenham claros seus objetivos, comportamentos e ações.
Fonte: http://www.sinprorp.org.br/
Realmente o marketing, bem direcionado e voltado verdadeiramente ao que a instituição quer nos "vender" faz toda diferença. Creio que a maioria das pessoas se baseia na tradição no prestígio e no bem feito no âmbito social de uma empresa, antes de adquirir um bem ou serviço. Ou seja manter uma boa identidade cultural com comportamento e ações corretas faz sim toda diferença.
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